E naquela manhã algo havia mudado. Alguma coisa estava diferente.
Ela acordou e abriu a janela.
O dia estava cinza, mas existia uma certa beleza nele, uma beleza de mudança.
Ela lavou o rosto e se viu nova no espelho, e cada célula do seu corpo ardia em agradecimento.
O tempo não corria como de costume, como horas que se esvaiam. Corria preenchido por cada suspiro de felicidade ou de 'alguma coisa'.
O café estava mais cheiroso, não cheirava simplesmente a café, mas sim a café com o toque de 'alguma coisa..'
As coisas encaixavam-se e fluíam lentamente, como em uma orquestra, onde a harmonia é imprescindível.
A chuva dançava na janela, ao som da sua própria trilha sonora.
Era um dia perfeito. Perfeito em todos os seus defeitos e qualidades.
E não cabia explicação, igualmente a outras coisas na vida que simplesmente deve-se deixar SER, sem se preocupar com o por quê.
Passou um curta metragem em minha cabeça...
RispondiEliminaAnd the Oscar goes to: Yaya Tetê Oliveeeeeira (Entonação a lá Richard Gere, na voz a gente pode ficar parecido né? HAHAHA).
Indo para a parte mais séria do comentário, um belíssimo texto, por ter conseguido, mesmo que em poucas linhas, me puxar para dentro dele.